Nem tudo no carnaval foi alegria. O balanço divulgado pela Polícia Militar revelou que ao menos uma mulher foi agredida a cada quatro minutos no estado do Rio. Durante cinco dias de carnaval, entre as 8h do dia 24 de fevereiro e 8h de 1º de março, a polícia atendeu a 15.943 solicitações, destas 2.154 chamadas foram pedidos de socorro sobre violência contra mulher.
Um dos casos foi o da bióloga Elisabeth Henschel, de 23 anos, estava com o namorado num bar na Avenida Mém de Sá quando foi apalpada por um homem, na noite desta segunda-feira. Ao procurá-lo, a vítima levou dois socos no rosto.
Um dos casos foi o da bióloga Elisabeth Henschel, de 23 anos, estava com o namorado num bar na Avenida Mém de Sá quando foi apalpada por um homem, na noite desta segunda-feira. Ao procurá-lo, a vítima levou dois socos no rosto.
Durante o carnaval a violência contra mulher é maior. Por isso, a Divisão Policial de Atendimento à Mulher (DPAM), realiza anualmente neste período campanhas para conscientizar as mulheres, vítimas de violência, sobre a importância da denúncia.
Na campanha deste ano, foi lançado o "Estandarte da Coragem". De acordo com a Delegada de Polícia e Diretora da DPAM Márcia Noeli, foi feito um estandarte virtual, onde constam elencadas as prisões realizadas pelas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam) nos mês de fevereiro. - É importante sempre denunciar. A cada ano, estamos vendo um número maior de registros, o que demonstra uma mudança de atitude por parte das mulheres, que estão tendo coragem de denunciar - avalia Márcia Noeli.
Na campanha deste ano, foi lançado o "Estandarte da Coragem". De acordo com a Delegada de Polícia e Diretora da DPAM Márcia Noeli, foi feito um estandarte virtual, onde constam elencadas as prisões realizadas pelas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam) nos mês de fevereiro. - É importante sempre denunciar. A cada ano, estamos vendo um número maior de registros, o que demonstra uma mudança de atitude por parte das mulheres, que estão tendo coragem de denunciar - avalia Márcia Noeli.
Entre as razões para esta mudança de atitude a delegada aponta a implantação de delegacias especializadas, os núcleos criados nas delegacias distritais e a criação de protocolos de atendimento que aumentam a confiança das vítimas para denunciarem seus algozes: - A mulher está entendendo que precisa quebrar o silêncio. E nesta época de carnaval, há uma preocupação nossa, porque há um risco de aumento da violência em todas estas festas. Quanto mais mulheres denunciarem, mais fácil será quebrar este silêncio que envolve o assunto e acabar com este tipo de violência - defendeu a delegada.
*** dados Jornal o Globo****
( Lembrando que violência contra a mulher é crime e ainda um ato de covardia pois já que o homem tem mais força física que a mulher.)
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