Os presos em flagrante durante a operação Gato de Botas 2, desenvolvida pela Delegacia Seccional de Araçatuba na segunda-feira (24) para combater o furto de energia elétrica, obtiveram a liberdade nesta terça-feira (25). Somente em Araçatuba, 38 investigados participaram de audiência de custódia e a maioria teve a prisão em flagrante convertida em fiança pela Justiça.
VEJA LISTA COM NOMES DE PESSOAS PRESAS EM FLAGRANTE NO FINAL DA MATÉRIA
Após passar a noite na cadeia de Penápolis, segundo a polícia, os presos começaram a chegar ao Fórum de Araçatuba pouco antes das 9h, escoltados por policiais civis. Poucos familiares aguardavam em frente ao prédio e a maioria dos presos, ao descer das viaturas, escondeu o rosto. Das 38 pessoas presas em flagrante durante a operação que participaram da audiência em Araçatuba, sete tiveram o flagrante relaxado e foram liberadas sem pagamento de fiança. As outras 31 tiveram que pagar fiança, sendo 30 delas de R$ 1 mil e um caso, de R$ 800,00.
As audiências em Araçatuba foram conduzidas pelos juízes Sérgio Ricardo Biela e Pedro Siqueira de Pretto, enquanto o juiz Emerson Sumariva Júnior, que é corregedor da Polícia Judiciária, foi o responsável pela logística das audiências, junto com o delegado de polícia, Marcelo Curi. Segundo a polícia, mais de 50 pessoas foram presas em consequência da operação, que é resultado de mais de seis meses de investigação, com auxílio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Ao todo, foram expedidos 229 mandados de busca, muitos deles cumpridos na segunda-feira. Entretanto, outros flagrantes aconteceram ontem. Por isso, não é possível informar o total de prisões.
REGIÃO
Alguns dos acusados participaram de audiência de custódia no Fórum de Penápolis e outros em Lins. Além dos flagrantes, outras quatro pessoas foram presas temporariamente por determinação da Justiça. Em Birigui foram três prisões. Paulo Sérgio Teramossi e o filho dele, Paulo Sérgio Teramossi Júnior, moradores no bairro São José, são eletricistas e acusados de fraudarem os medidores de energia elétrica de prédios residenciais, industriais e comerciais. Eliana Márcia Barbato Cruzato, que seria a companheira de Paulo Sérgio e mãe de Júnior, é acusada de cuidar do dinheiro obtido com as fraudes.
Alguns dos acusados participaram de audiência de custódia no Fórum de Penápolis e outros em Lins. Além dos flagrantes, outras quatro pessoas foram presas temporariamente por determinação da Justiça. Em Birigui foram três prisões. Paulo Sérgio Teramossi e o filho dele, Paulo Sérgio Teramossi Júnior, moradores no bairro São José, são eletricistas e acusados de fraudarem os medidores de energia elétrica de prédios residenciais, industriais e comerciais. Eliana Márcia Barbato Cruzato, que seria a companheira de Paulo Sérgio e mãe de Júnior, é acusada de cuidar do dinheiro obtido com as fraudes.
Outro eletricista, Samuel Aparecido Barbosa, morador no bairro Nossa Senhora, em Lins, também foi preso e com ele apreendidos R$ 221 mil em dinheiro, valor que teria sido arrecadado com o crime.
ESQUEMA
A investigação apurou que os presos acusados de fraudar medidores de energia de centenas de imóveis na região cobravam 15% do valor economizado. Calcula-se que apenas 20% do que total consumido era efetivamente registrado e que o pagamento pelos beneficiados era feito por mês.
A investigação apurou que os presos acusados de fraudar medidores de energia de centenas de imóveis na região cobravam 15% do valor economizado. Calcula-se que apenas 20% do que total consumido era efetivamente registrado e que o pagamento pelos beneficiados era feito por mês.
Segundo a polícia, durante o cumprimento dos mandados judiciais os policiais eram acompanhados de equipes técnicas da CPFL Paulista e o IC (Instituto de Criminalística) era chamado para realizar perícia quando constatada a irregularidade.
Apesar de terem sido soltos, os acusados serão indiciados por furto qualificado, que prevê pena de até oito anos de prisão.
FONTE FOLHA DA REGIÃO.
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