Em algumas cidades de Mato Grosso do Sul, comunidades ficaram isoladas após volumes de 120 milímetros. No Paraná e em São Paulo, eles podem chegar a 150
O excesso de chuva em Mato Grosso do Sul está atrasando a recuperação da MS-141, além de deixar algumas comunidades rurais isoladas. As estradas estão inundadas. Em cidades como Quatro Rios e Porto Murtinho, os volumes passaram dos 120 milímetros em 24 horas.
A chuva vai continuar frequente entre o Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo nos próximos dias. Os volumes vão variar de 80 a 150 milímetros.
Já em outras áreas do Centro-Oeste, de Minas Gerais e no oeste do Nordeste, a chuva é mais irregular e com baixo acumulado. Por outro lado, não há chuva significativa no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, no norte mineiro e do Espírito Santo, na Bahia e no sertão e agreste nordestino.
O calor da tarde aumenta no Rio Grande do Sul nesta semana, com valores que podem chegar aos 36°C na fronteira oeste do estado. Com as altas temperaturas e a falta de chuva, a tendência é que a umidade do solo diminua cada vez mais, principalmente na metade sul do estado. Janeiro também não será muito otimista em relação aos volumes de chuva para as lavouras do Rio Grande do Sul.
Já para São Paulo e sul de Minas Gerais, as máximas ficam mais amenas nesta semana. O La Niña deixa as frentes frias mais costeiras e justamente por isso as máximas não ficam tão elevadas no verão em algumas áreas do Sudeste do Brasil.
Na virada do ano, a chuva mais forte migra para o norte de Minas Gerais, Espírito Santo e sul da Bahia.
Pryscilla Paiva, editora de Tempo do Canal Rural
Foto: Márcio Carpejani
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