Composições não tinham mais utilidade e foram doadas para uma associação da capital que vai recuperá-las.
Dois vagões de passageiros que pertenceram à Fepasa fora retirados da estação ferroviária de Bauru (SP) para serem levados até São Paulo. A operação realizada nesta sexta-feira (29) contou com guinchos e máquinas pesadas.Funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos vieram à Bauru para ajudar no transporte dos dois vagões. Segundo a prefeitura de Bauru, eles foram doados a uma associação da capital que vai fazer a recuperação dos vagões.
Construídos na década de 1950, os vagões que tem capacidade de transportar cerca de 70 passageiros foram usados no trecho entre Bauru e São Paulo. Com a desativação do transporte de passageiros no fim da década de 1990, os vagões ficaram no pátio da estação ferroviária de Bauru.
Para que os vagões possam ser transportados até a capital, eles foram colocados na linha principal da concessionária. A cidade que ficou conhecida por ser o maior entroncamento ferroviário do país, tem hoje só a memória daqueles tempos.
Cerca de 500 vagões que não tem mais utilidade estão parados na estação. A concessionária alega que os vagões estão devidamente alocados em área operacional da ferrovia, aguardando destinação e que toma os cuidados para evitar transtornos à população.
O secretário de cultura de Bauru, Luiz Fonseca diz que o município já fez contato com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre), mas que houve pouco avanço na tentativa de dar uma destinação a aos vagões.
Quanto ao projeto da volta do passeio turístico com a Maria Fumaça, o secretário de cultura explica que aguarda a vistoria de uma equipe da concessionária para avaliar o trecho. A ideia é estender o trecho da estação ferroviária até um shopping.
Em nota, a concessionária Rumo esclarece que está em tratativas junto à prefeitura de Bauru para resgatar a memória ferroviária local. No momento a concessionária está fazendo um levantamento das ações necessárias para viabilização do projeto. A empresa segue trabalhando para atender o prazo estipulado.
G1
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