Para os consumidores residenciais e comerciais atendidos em baixa tensão, o reajuste médio aprovado pela Aneel foi de 23,20%, já para os consumidores industriais o reajuste médio foi de 26,75%.
A Elektro atende 228 cidades: 223 em São Paulo e 5 no Mato Grosso do Sul. Ao todo, atende mais de 6 milhões de pessoas.
JUSTIFICATIVA PARA O AUMENTO
Segundo a Aneel, entre os itens que mais pesaram nos reajustes aprovados nesta terça-feira está o reajuste da energia das usinas de cota. Em julho, a Aneel aprovou um reajuste de 45,52% para a tarifa de energia das usinas de geração que operam sob o chamado regime de cotas.
O regime de cotas foi criado pela medida provisória 579, em 2012, que permitiu a renovação antecipada do contrato das usinas hidrelétricas, desde que começassem a operar sob o novo regime.
Também pesou nos reajustes o pagamento do déficit da conta das bandeiras tarifárias de 2017. Em 2017, o que foi arrecadado com as bandeiras tarifárias não foi suficiente para pagar pelo acionamento das térmicas para compensar o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Esse déficit teve que ser transferido para as tarifas de energia.
O reajuste da Elektro também foi impactado pela alta do dólar em 2018. A usina recebe energia de Itaipu, que tem a tarifa cotada em dólar.
G1
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