Combinado com o recesso de fim de ano, o verão no oeste paulista torna o clima apropriado para um dia na piscina, um banho de rio ou uma viagem para a praia. Seja qual for o local, o banhista deve adotar uma série de cuidados especiais para evitar os riscos de afogamentos, que se tornam mais comuns durante a estação mais quente do ano. De acordo com o 14º Grupamento de Bombeiros em Presidente Prudente, esse tipo de ocorrência tem maior incidência entre os homens, que se afogam seis vezes mais do que as mulheres. Além disso, as notificações registradas pelo órgão mostram que a maioria dos acidentes ocorre com vítimas entre 20 e 29 anos.
Com o objetivo de reduzir as estatísticas, a corporação repassa orientações que devem ser postas em prática por qualquer cidadão, como não deixar crianças sozinhas e sem a supervisão de um adulto; evitar ingerir bebidas alcóolicas; não nadar longas distâncias sem ter o devido preparo; e não mergulhar em águas escuras, que dificultam a visualização de profundidade. Os cuidados não devem partir apenas dos banhistas, como também dos próprios locais e estabelecimentos. Segundo os bombeiros, é importante inserir placas de alerta para conscientizar os usuários, bem como treinar e disponibilizar um salva-vidas para atuar se houver necessidade.
Caso algum afogamento seja testemunhado, a recomendação é acionar o Corpo de Bombeiros via 193 e fornecer à vítima algum objeto flutuante que possa auxiliar no salvamento, como pranchas, boias, isopor e pedaços de madeira. “É importante ressaltar que ninguém deve tentar salvar a vítima sem ter o devido preparo”, acrescenta. A corporação menciona que, na região, os municípios de Prudente, Rosana, Presidente Epitácio, Rancharia, Martinópolis e Panorama realizam a prevenção e oferecem salvamento aquático em suas represas, balneários e rios.
A dona de casa Amanda Aparecida Ferreira tem uma filha de três anos e precisa ficar constantemente de olho na menina, que não tem medo de água. “Se você deixá-la sozinha, ela pensa que é peixe e se joga na água”, conta. Para garantir a segurança da menina, a mãe a segura pela mão ou coloca boias em seus braços. Com três filhos, Maria Eunice de Campos Dias, 23 anos, precisa triplicar a sua atenção quando leva os pequenos para a piscina. As crianças só entram na água junto com ela e, ainda assim, apenas na parte rasa. “Nunca houve nenhum acidente com eles, mas as notícias sobre afogamentos de crianças me deixam preocupada e mais cautelosa. Então, é melhor evitar do que correr o risco”, comenta.
ORIENTAÇÕES ANTES DE ENTRAR NA ÁGUA
– Não deixar crianças sozinhas e sem a supervisão de um adulto;
– Evitar ingerir bebidas alcóolicas;
– Não nadar longas distâncias sem ter o devido preparo;
– Não mergulhar em águas escuras, que dificultam a visualização de profundidade.
Fonte: 14º Grupamento de Bombeiros
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