ANUNCIE AQUI

ANUNCIE AQUI

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

ADOLESCENTES APONTADAS COMO ENVOLVIDAS NO CASO DE MENINA MORTA A "A MOCHIILADAS" NEGAM AGRESSÃO EM MS

As duas adolescentes de 13 anos, apontadas por dois comerciantes como coautoras no caso da morte de Gabrielly Ximenes, de 10 anos, negaram o crime. Elas passaram por novo interrogatório e disseram que somente presenciaram e incitaram a briga, de acordo com a polícia. Na ocasião, a vítima também recebeu puxões de cabelo e "mochiladas", de uma colega de 9 anos.
"Elas foram interrogadas novamente e negaram tudo, dizendo que só estavam no local e incitaram a briga, mas, sem tocar um dedo na menina. No entanto, dois comerciantes da região disseram que presenciaram o envolvimento delas. Por isto, houve um novo depoimento, que ocorreu em dezembro", afirmou ao G1 a delegada Fernanda Félix, titular interina da Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij).
Até o momento, o inquérito possui 18 testemunhas, entre parentes da vítima, funcionários e o diretor da Escola Estadual Lino Villachá, na região norte de Campo Grande, já que o fato ocorreu nas proximidades. Em um primeiro momento, a criança de 9 anos alegou que cometeu sozinha as agressões.
"Ainda estamos aguardando o laudo, onde foi questionado sobre uma lesão no pulmão da vítima, para confirmar se o óbito foi decorrente da mochilada ou então algum problema de saúde anterior", ressaltou Félix.
"Estamos esperando o necroscópico, foi uma requisição especial. Agora, a perícia deve apontar qual o nexo causal da morte. De forma preliminar, o médico ressaltou que a causa da morte foi tromboembolismo pulmonar, ocasionado por uma artrite e, em seguida, a infecção que se agravou para artrite séptica e causou o tromboembolismo", comentou na ocasião a delegada Ariene Murad.
Ainda conforme a polícia, foram constatados 125 registros da criança na rede pública de saúde. "Ela teve em média 67 idas ao posto de saúde, realizando consultas e exames laboratoriais. Ao que consta, a menina tinha uma mãe zelosa que a levava ao médico por questões corriqueiras e de rotina de uma criança", finalizou a delegada.

O caso

Gabrielly foi agredida na saída da escola no dia 29 de novembro de 2018. A discussão teria começado em sala de aula. Após alguns minutos, segundo a polícia, a menina teria chamado outras 2 garotas, que também bateram na vítima. O fato aconteceu a cerca de 100 metros do portão da escola estadual onde as meninas estudam.
Gabrielly foi levada para a Santa Casa pelo Samu, ficou em observação por 1 dia, e foi liberada. No dia 4 de novembro, ela disse para a família que sentia muitas dores, foi levada para unidades de saúde, dia 5 voltou para o hospital, passou por cirurgia e morreu. Durante tratamento médico, ela inclusive chegou a citar o nome da colega para o pai, falando da briga.
No hospital, foi realizado um procedimento no lado direito do quadril da menina, em razão do diagnóstico de uma artrite séptica. "Ela sofreu quatro paradas cardíacas e também foi identificada uma infecção generalizada. Acompanhei a necrópsia e a criança sofreu tromboembolismo pulmonar", disse na ocasião a delegada.
O caso foi registrado como morte a esclarecer, na Deaij.
G1
Google Plus

Postagens Relacionadas:

← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

0 comments:

Postar um comentário