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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

CREMESP ABRE SINDICÂNCIA PARA INVESTIGAR MÉDICO CARDIOLOGISTA ACUSADO DE ABUSAR DE MULHERES, EM PRESIDENTE PRUDENTE

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu sindicância para investigar os casos de abuso sexual, que segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, foram cometidos pelo médico cardiologista Augusto César Barretto Filho, 74, em Presidente Prudente.
Registro de Augusto César Barreto Filho no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) continua como "Ativo" — Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (14), o Ministério Público Estadual (MPE) apresentou à Justiça denúncia criminal contra o profissional, denunciado por ao menos 17 mulheres. A Promotoria pediu a prisão preventiva dele.

O conselheiro regional do Cremesp na região de Presidente Prudente, Henrique Liberato Salvador, afirmou ao G1 na manhã desta quarta-feira (16) que o órgão tomou conhecimento do caso através da imprensa.

Ele informou ao G1 que a investigação será conduzida pela Câmara Técnica de Assédio Sexual do conselho, criada para apurar esses tipos de casos.

Quem investiga são médicos do próprio órgão.

“Essa comissão vai apurar as informações existentes até agora. Vamos anexar os autos da Promotoria e a investigação vai apontar se houve ou não algum ato ilícito. Havendo irregularidade o profissional é imediatamente processado [dentro do próprio conselho]. Ele terá direito a defesa, e depois, será julgado”, disse Salvador ao G1.

Durante o processo de investigação o Cremesp poderá, a qualquer momento, suspender oficialmente o registro que permite o médico exercer a profissão. Isso pode ocorrer desde que haja evidências de cometimento dos abusos.

O profissional já não está exercendo atividade na cidade.

Em dezembro, o Cremesp recebeu um pedido do profissional para cancelar o registro junto ao órgão por causa de doença, mas a solicitação ainda não foi deferida.

O conselheiro afirmou ainda que casos como este podem demorar até 1 ano para serem julgados pelo Cremesp, mas diante dos fatos já comprovados e por conta da comoção e da repercussão que o caos vem tendo, é possível que o processo seja concluído antes.

O conselheiro disse que os pacientes devem denunciar condutas que considerem inadequadas.

"Ninguém deve ficar silêncio frente a um exame físico que considere inadequado. Primeira coisa é questionar o médico: ‘Por que o senhor fez isso? [diante de um procedimento aparentemente ‘estranho’]”, disse Salvador ao G1.

Outro lado
O advogado Emerson Longhi, que atua na defesa do médico Augusto César Barretto Filho, afirmou ao G1 na manhã desta quarta-feira (16) que ainda não recebeu intimação formal da Justiça sobre o caso.

Longhi também manteve a declaração de que não deseja se manifestar sobre o assunto, “em respeito ao cliente, aos familiares do cliente, às mulheres e aos familiares destas mulheres”, e que o fará somente no processo.

DO G1 PRUDENTE
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