A esposa de um borracheiro foi às redes sociais lamentar o fato dele ter sofrido preconceito ao entrar com as mãos sujas de graxa, em um supermercado no Aero Rancho, nesta quarta-feira (13), em Campo Grande. O fato ocorreu na frente do filho, que teria chorado, garante a denunciante, em post no grupo 'Aonde não ir em Campo Grande'.
Conforme o relato, o borracheiro e um amigo foram até a unidade que fica na avenida Rachel de Queiroz. Por conta da pandemia da covid-19, uma funcionária borrifa álcool nas mãos dos clientes, sendo que neste momento é que teria ocorrido o preconceito.
''Ela [funcionária] disse 'nossa' com ar de ironia'', descreveu a esposa do borracheiro. Ela acrescenta que o marido perguntou qual seria o problema, ao que a funcionária teria mandado ele lavar as mãos e que no mercado ''tinha água e sabão''.
A denunciante disse, no grupo Aonde Não Ir em Campo Grande, que essa foi a segunda vez que o marido é alvo de deboche por conta das mãos sujas. A outra situação teria ocorrido na semana anterior.
''Temos uma borracharia e sabemos que mesmo esfregando as mãos a graxa fica'', detalhou a mulher, que relatou que o marido procurou a gerência, mas ele não estava no momento.
''O pior é que meu marido foi humilhado por estar com as mãos sujas na frente do filho dele, que encheu os olhos de lágrimas pelo pai ser um trabalhador'', lamentou a esposa.
''Se fosse um traficante que andasse todo limpinho talvez um melhor tratamento dessa rede de supermercados que deveria zelar pelos seus clientes'', observou a denunciante.
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