As recém-nascidas Sofia, Laís, Lívia e Giovana, que nasceu por último e recebeu o nome da médica que realizou o parto, estão estáveis e nasceram com cerca de 1 kg
Engravidar naturalmente de três já é quase como ganhar na loteria, imagine de quadrigêmeas e só descobrir na hora do parto que tem mais um bebê? Essa é a história da Michelle Freitas, 38 anos, de Manaus, no Amazonas. Mãe também de Ana Flávia, 20, Luana, 17, Alexandre, 11, ela não imaginava ter uma quarta gestação, tanto que tomava anticoncepcional a cada três meses para não ter mais filhos.
Mas, depois que a menstruação começou a atrasar e ela desconfiou, resolveu fazer o teste de gravidez e deu positivo. Já no primeiro ultrassom veio o susto que eram três meninas. "Até então eram duas na mesma plancenta e uma em outra", lembra. Michelle disse que foi um baque saber da gravidez porque ela não estava esperando. Sem contar que tinha saído do emprego há pouco tempo e o marido estava desempregado. Quer dizer, as condições da família não eram suficientes para mais três crianças.
A gravidez de Michelle não foi nada fácil porque ela emagreceu muito, sentia falta de ar, não conseguia dormir e sentia muitas dores que a levava constantemente ao hospital.
Lá os médicos diziam que era normal por causa da gravidez de trigêmeos. Ela também chegou a perder líquido amniótico duas vezes e os médicos estavam monitorando.
Porém, no dia 20 de junho de 2020, na 32ª semana de gestação (7 meses), ela começou a sentir contrações e foi para a maternidade.
Desta vez ficou internada para os médicos tentarem segurar até onde era possível, devido ao baixo peso das meninas. As bebês nasceram de cesárea, uma semana depois, no dia 27 de junho.
Na hora do parto, Michelle foi surpreendida mais uma vez com ao invés de três meninas, quatro. Segundo disse a equipe médica para Michelle, uma estava "escondida" atrás da placenta. "Eu ainda não acredito porque estava tomando remédio para não engravidar. Mas sei que Deus está comigo e jamais vai me desamparar. Aceito qualquer ajuda para esta missão que Deus confiou a mim", diz Michelle.
As recém-nascidas Sofia, Laís, Lívia e Giovana, que nasceu por último e recebeu o nome da médica que realizou o parto como forma de homenageá-la e agradecer, estão na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, da Maternidade Balbina Mestrinho, na cidade de Manaus, no Amazonas.
Elas nasceram com cerca de um 1 kg cada e estão estáveis. Michelle ainda continua na maternidade, mas está bem. "Estou ainda me adaptando a nova rotina. É o milagre da família. Deus é maravilhoso", disse.
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