O Cartório da 402ª Zona Eleitoral de Presidente Prudente realizou, na tarde desta segunda-feira (9), a auditoria de verificação de urnas com uma amostragem dos equipamentos que serão utilizadas no próximo domingo (15), nas eleições municipais.
Estiveram presentes o juiz eleitoral da 402ª Zona Eleitoral, Michel Feres, o promotor de Justiça Eleitoral de Presidente Prudente, Gilson Amâncio de Souza, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Presidente Prudente, Wesley Cardoso Cotini, uma representante de partido político, jornalistas e funcionários do Cartório Eleitoral.Ao todo, são 271 urnas. Desse total, 233 são encaminhadas para as 233 sessões eleitorais e as demais 38 são deixadas como reservas para eventual troca em caso de falha nos equipamentos.
“A auditoria é feita para mostrar aos representantes da sociedade civil a segurança, a eficiência e a transparência da eleição feita através da urna eletrônica”, afirmou Feres ao G1.
Foram escolhidas de forma aleatória quatro urnas: uma pela imprensa, outra pelo promotor eleitoral, a terceira pelo presidente da OAB e a última pela representante do partido.“É feita uma eleição real. É emitida a zerésima antes da colheita do voto e após a colheita do voto é emitido um Boletim de Urna (BU), onde se mostra a votação feita. Depois essa urna é encerrada e é novamente formatada para que no dia da eleição seja emitida uma nova zerésima para que ela possa recolher os votos daquele dia”, relatou o juiz eleitoral.
Feres ressaltou ao G1 que as urnas eletrônicas escolhidas para a auditoria não apresentaram problemas.
“Há várias urnas que vão ser colocadas no dia da eleição. Dessas várias urnas, quatro foram escolhidas aleatoriamente. Todas funcionaram, todas recolheram os votos, emitiram os boletins de urna normalmente. Supondo que hoje ou no dia da eleição haja falha em alguma urna, essa urna que apresentou um defeito é recolhida e uma urna que é da quantidade que existe como contingência é colocada e substitui essa urna defeituosa e o voto é recolhido normalmente”, pontuou.
O juiz eleitoral destacou que os eleitores podem confiar no processo eleitoral brasileiro.
“O eleitor pode ficar tranquilo. Eu não tenho dúvidas em afirmar que o nosso processo eleitoral é um dos processos mais legítimos, transparentes e seguros do mundo. A urna eletrônica é um sucesso, é eficiente, não houve até hoje nenhum caso de fraude comprovada, a despeito de alegações da possibilidade de se fraudar o sistema, isso nunca foi ventilado e nunca comprovado”, frisou.Ele enfatizou ainda que no dia da votação serão adotadas medidas de segurança para evitar a propagação da Covid-19 entre os mesários e eleitores.
“O eleitor pode vir tranquilo e que não tenha nenhum receio de exercer o seu direito de cidadão, que é a máxima expressão da democracia, que é o voto, por conta de qualquer desconfiança da Justiça Eleitoral ou da questão sanitária, da pandemia. Todos os procedimentos visando à segurança do eleitor, como álcool em gel à disposição, caneta e a recomendação do uso de máscara pelos eleitores, e a obrigatoriedade por conta dos mesários, vão tornar o ambiente absolutamente seguro para que o voto possa ser realizado de forma tranquila”, finalizou.
G1
0 comments:
Postar um comentário