O vice-presidente, Hamilton Mourão, criticou nesta segunda-feira (18) de manhã, em Brasília, o embate entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a respeito da agenda de início para a vacinação contra a civid-19.
Questionado sobre a declaração de Pazuello, que afirmou no domingo (17) que Doria descumpriu o pacto federativo e contrato com o Ministério da Saúde ao vacinar a primeira pessoa no país antes do início do Plano Nacional de Imunização, Mourão disparou."Isso aí, eu não vou entrar nesse detalhe. Isso aí tudo é politicagem. No meu caso aqui, vocês sabem que eu lido com as coisas objetivas. Isso aí eu deixo de lado", afirmou.
Mourão destacou ainda ser preferível começar a aplicação das doses o quanto antes.
"Ah, é lógico [sobre agilidade para início da imunização em massa]. "Está sendo distribuída as vacinas hoje. A ideia é que a partir de quarta-feira (20) diferentes estados comecem a vacinar. "É óbvio que este primeiro lote, ele vai permitir 15%, 20% daquele grupo 1, mas a partir daí começam a chegar aqueles outros lotes. Eu julgo, aí, pelos cálculos que estão sendo feitos, em abril a gente entra em um outro modo, contínuo de vacinação, e consequentemente, né, uma situação melhor para o Brasil como um todo", analisou.
Oficialmente, a campanha de vacinação havia sido marcada para começar apenas na quarta-feira (20). No entanto, nesta segunda-feira, em evento simbólico em Guarulhos (SP) para marcar o início da campanha, o ministro da Saúde, pressionado, afirmou que a vacinação nacional contra a covid-19 começará às 17h de hoje em todos os Estados após a distribuição de doses da CoronaVac, que deverá ser concluída nesta tarde.
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