Investigadora mata o filho de 2 anos e comete suicídio após ex-marido ter liminar de ver a criança.
Mulher deixou uma carta dizendo que o filho havia sido abusado sexualmente pelo pai em 2017. Uma investigadora da Polícia Civil, moradora de Cambé-PR, acabou tirando a vida do próprio filho e cometendo suicídio, após saber que seu ex-marido teria o direito de ver o filho do casal.
De acordo com as primeiras informações, a policial Dolores Mileide de Souza Simões residia em Cambé mas trabalhava na Delegacia de Apucarana.
O corpo da mulher e do filho foram encontrados na noite desta sexta-feira (6), por familiares na residência que fica em um condomínio fechado. Os familiares estavam a sua procura há pelo menos dois dias, quando a encontraram morta junto do filho de apenas dois anos de idade.
A Polícia Civil e um perito do Instituto de Criminalística, foram acionados e realizaram uma perícia no local.
Mulher deixou uma carta, nela, ela acusa o pai de ter cometido violência sexual contro o filho, mas segundo informações o pai já teria provado a inocência na justiça, por este motivo teria ganhado o direito de ver o filho.
Leia a Carta na integra:
“A psicóloga Joana ‘monta’ um verdadeiro parque de diversões, meu filho diz que não quer o ‘pai’ dele. A psicóloga Joana pede que entre para acalmar meu filho. Eu entrei. Logo após o pai dele entrou e foi só brincadeiras e maravilhas. Meu filho em fevereiro de 2017 me relatou que foi abusado pelo pai e hoje 04/07/18 a visita assistida??? Justiça que dá oportunidade para pai estuprador. Meu filho não vai ser estuprado!!! Meu filho é um anjo! Justiça?? Para que? Mileide – Eu amo meu filho”.
Marília Urgente
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