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sexta-feira, 30 de abril de 2021

MORADORES DE DRACENA VACINADOS CONTRA COVID-19 COM DOSES VENCIDAS SERÃO IMUNIZADOS NOVAMENTE NESTE SÁBADO

 Neste sábado (1º), as 80 pessoas que receberam as doses vencidas da vacina contra a Covid-19, em Dracena (SP), serão novamente imunizadas. A ação será no período da manhã, apenas para este grupo.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, as doses fora do prazo de validade são do lote 4120Z001 da fabricante OxFord-AstraZeneca e foram aplicadas entre os dias 14 e 15 deste mês.

“A recomendação [técnica] da Secretaria de Estado da Saúde é vacinar essas 80 pessoas com a vacina do mesmo fabricante”, informou a pasta municipal.

A vacinação apenas dessas 80 pessoas será feita das 8h às 12h, na Policlínica, no Bairro São Cristóvão. É necessário levar documento com foto.

Nota do Estado


A Prefeitura de Dracena também divulgou a nota na íntegra enviada pelo governo estadual. Confira abaixo.

“Vacinas fora do prazo de validade: todas as vacinas têm um prazo determinado pelo fabricante. É improvável que a vacina deixe de vigorar no dia do vencimento; todavia, existe a possibilidade de degradação da vacina ao longo do tempo e a consequente diminuição da sua potência. Por esse motivo, quando uma vacina é administrada fora de seu prazo de validade, a revacinação deve ser considerada seguindo as recomendações contidas no cronograma de revacinação".

Assim sendo, as doses das vacinas vencidas usadas em Dracena foram consideradas inválidas.

Entre as recomendações do Estado estão:

  • Notificar todos os casos de erro de vacinação no Vacivida/módulo EAPV e encaminhar os códigos para encerramento;
  • Refazer as doses com o mesmo imunobiológico envolvido nos erros. Por se tratar de uma vacina de vírus não replicante, os pacientes podem ser vacinados sem intervalo mínimo a partir do erro. Para aqueles que tiveram evento adverso sistêmico leve após a dose vencida, vale lembrar que o risco de evento adverso após uma segunda dose é menor;
  • Adequar as condutas dentro das salas de vacina do município em questão, promovendo treinamentos e criação de procedimentos operacionais padrões em imunização (ver documento Técnico da Campanha). A data de validade e a temperatura de conservação devem ser sempre verificadas antes de se usar o frasco de uma vacina. Além disso, no ato da administração da dose é importante verificar o volume aspirado para que o mesmo atenda o preconizado por cada fabricante.

A nota é assinada pelo médico Eder Gatti, da Divisão de Imunização/Centro de Vigilância Epidemiológica/Coordenadoria de Controle de Doenças/Secretaria de Estado da Saúde.

Falha no estoque

No dia 22 de abril, a Secretaria Municipal de Saúde comunicou a aplicação das doses fora do prazo de validade. Na ocasião, prefeito de Dracena, André Kozan Lemos (Patriota), afirmou que o erro seria investigado, e que não trazia risco à saúde dos munícipes. Ele também salientou que todos que receberam as doses vencidas serão revacinados em um mês.

“Houve uma falha na gestão do estoque dessas vacinas. As vacinas que chegaram depois foram aplicadas primeiro e sete frascos ficaram para trás e aconteceu essa pequena falha. Falhas semelhantes não acontecerão”, declarou o prefeito André Kozan Lemos (Patriota) em pronunciamento nas redes sociais.

A Secretaria de Saúde informou que as pessoas que receberam essas doses seriam monitoradas por 30 dias, a partir da data de aplicação, e que não havia motivo para entrarem em pânico.

Segundo a Prefeitura, a situação também foi comunicada ao Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), de Presidente Venceslau (SP), e o procedimento foi considerado "inadequado". "Sendo assim, aguarda por mais orientações da Divisão de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde", esclareceu, em comunicado.

Na última segunda-feira (26), a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, baseado no Artigo 129, do Código Penal, de lesão corporal.

O responsável pelo inquérito é o delegado Feres Cury Karam. Ele destacou que no primeiro momento das investigações vai solicitar à Prefeitura documentos junto ao setor específico do Poder Executivo e fazer o levantamento das pessoas que foram "supostamente vacinadas".

Além da análise de documentos, os “possíveis responsáveis” também devem ser ouvidos.

O inquérito tem o prazo mínimo de 30 dias.
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