Homem ficou internado em hospital de Iacanga (SP) e Pitoco o aguardou na porta do local até ele ser liberado. Nelson Francisco Cardoso recebeu alta e passa bem.
A cena de companheirismo que encantou os moradores de Iacanga (SP) é resultado de uma amizade de longa data. Pitoco, como é chamado, passou a noite na porta do hospital onde o dono precisou ser internado, nesta quarta-feira (8).
O cão pertence ao morador Nelson Francisco Cardoso. Ao G1, ele contou que Pitoco é seu amigo há anos e não se desgrudam mais.
"Eu e o Pitoco estamos juntos faz tempo. Conheci ele em uma carroça de verduras pela rua. Desde então, ele não me larga mais", comenta.
Após o susto, o idoso foi liberado e se recupera. "Apareceu um ferida no meu braço, estou tratando com antibióticos e está tudo bem", conta.
Após o susto, o idoso foi liberado e se recupera. "Apareceu um ferida no meu braço, estou tratando com antibióticos e está tudo bem", conta.
O motorista de ambulância Sérgio da Matta afirmou que Nelson está sempre pelas proximidades do hospital.
"Até onde sabemos, ele tem casa, mas vive andando pelas redondezas do hospital. Ele está sempre com o Pitoco", ressalta.
A enfermeira que estava presente no hospital, Cinthia Caldas, contou ao G1 que outros enfermeiros também admiraram a situação em frente ao hospital.
"Ficamos olhando o cachorro correr atrás da ambulância por causa do dono. Depois ele ficou a noite toda em frente ao local esperando ele ter alta", comenta.
O motorista da ambulância da qual Nelson foi resgatado disse que assumiu o plantão na manhã de quarta-feira (8) e foi avisado por outro plantonista que o cachorro estava no local desde o dia anterior, esperando o dono receber alta.
"Ele estava com a pressão alta e, até a hora que eu saí de lá, ainda não tinha abaixado a pressão e o cachorro ainda estava lá”, lembra Sérgio.
De acordo com o motorista, o cachorro chegou a entrar correndo no hospital e teve que ser retirado pelos funcionários. Quando o motorista chegou pela manhã, ele decidiu ir buscar água e ração para o bichinho no almoxarifado da prefeitura.
“Eu fiquei com dó. Ele estava até agora lá, sempre na porta”, completa Sérgio.
G1
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